terça-feira, julho 29, 2003



pintura de joe sorren
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quinta-feira, julho 24, 2003

JAMES JOYCE: UM FRACASSO LITERÁRIO


Jorge Luis Borges disse que a literatura serve para nos fazer felizes (o que não quer dizer que não possa haver uma literatura melancólica. Neste caso podemos encontrar felicidade no prazer de ler um livro bem escrito, com belas passagens – ainda que melancólicas). Se o escritor argentino, autor de “O Aleph”, estiver certo, e eu acredito que esteja, então a obra do irlandês James Joyce não faz sentido. Sua literatura, geralmente caótica e ilegível (com exceção de “Retrato do Artista quando Jovem”, que é quase agradável), tira do leitor o essencial: o prazer de ler. Impossível encontrar alguém que não se sinta completamente desconfortável após a leitura de, no máximo, uns dois parágrafos do “Ulisses”. Mas, podem dizer alguns, existe ainda o prazer de terminar a leitura de um pedregulho de quase 700 páginas. No entanto, que prazer é este que exige infinitas horas de desconforto para que no fim apenas se diga: “Eu li 700 páginas de James Joyce, mas não entendi...”?
Clarice Lispector é um trilhão de vezes melhor escritora que James Joyce, Fernando Pessoa também, Fante também. Até Bukowski – um grande porra louca – é melhor escritor que James Joyce. O autor de “Ulisses” é um escritor técnico, mas não é um bom escritor. No entanto, é um escritor técnico que deve ser lido (assim como Ezra Pound, outro técnico, talvez até maior, que escreveu o “ABC of Reading”, cartilha de muitos “poetas” ludovicenses).
Resumindo: a literatura existe para ser prazerosa. Logo, James Joyce é um fracasso literário.
:Marcos Ramon
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sexta-feira, julho 18, 2003

"A ignorância só degrada a pessoa quando é acompanhada de riqueza. O pobre é limitado por sua pobreza e por suas necessidades; no seu caso o trabalho substitui o saber e ocupa seus pensamentos. Por outro lado, os ricos que são ignorantes vivem apenas para seus prazeres e se parecem ao gado, como podemos notar diariamente. Isto é ainda mais censurável porque não usaram a riqueza e o ócio para aquilo que lhes empresta o mais alto valor."
*Schopenhauer. Sobre Livros e Leitura
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nada
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quinta-feira, julho 17, 2003

"Também o jogador é prisioneiro
- a sentença é de Omar - de um tabuleiro
de negras noites e de brancos dias.

Deus move o jogador e este a peça.
Que Deus por trás de Deus tudo começa
o pó, o tempo, o sonho, as agonias...?"

*Jorge Luís Borges
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segunda-feira, julho 14, 2003


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e agora? enquanto todos sonham com o inesperado, o mundo me persegue com seus "sims" e "nãos"!
:marcos ramon
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sexta-feira, julho 11, 2003



n?o d? pra entender nada. é simplesmente imposs?vel. o que dizer do inaudito? o que ouvir do imprevis?vel? o antigo e o novo se cruzam a cada instante. mas nenhum quer mais encarar a realidade.
:marcos ramon
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Local: Brasília, DF, Brazil

Professor de filosofia, pesquisa estética e cibercultura.

reúno fragmentos espalhados em cada vão renunciado

anti-nada eu escrevo o que me vem na telha


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